CERTO
Se o agente empregou o ardil para que a vítima, iludida, não percebesse que estava sendo despojada de seus bens, há crime de furto qualificado pela fraude. Situação diversa seria se o sujeito, fazendo-se passar por oficial de justiça que cumpria mandado para sequestro de um bem, obtivesse este mesmo bem a partir da indução da vítima a erro. No primeiro caso, a fraude foi empregada para que a diminuição da vigilância tornasse possível a subtração; no segundo, a fraude teria sido utilizada para fazer com que a vítima incidisse em erro e entregasse espontaneamente o objeto ao agente.